quarta-feira, 28 de março de 2007

UMA BELA VISITA

Depois de mais ou menos 11 anos, minha amiga de infância e eu, passamos uma tarde juntas: ela veio me visitar! Isso não é o máximo???
Não conversamos com a mesma desenvoltura que conversaríamos com os nossos novos grandes amigos mas, isso nem chega a ser importante.
Importante mesmo é que, apesar da pouca intimidade e, talvez, um certo desconforto, passamos uma tarde juntas.
Nada a ver com voltar ao passado, retomar a amizade, qualquer coisa do tipo... Tem a ver com coragem de encarar o passado.

Até que sou corajosa!

TAMANDUÁS E LAGARTIXAS

Dona de casa desesperada procura: um tamanduá e uma lagartixa famintos, respectivamente, por formigas e baratas.
Os interessados favor deixar recado neste blog.
PS:- Apreciadores de carrapatos também são aceitos. É necessário, porém, que goste de cachorros (mas não será necessário comer o cachorro; só os carrapatos).

domingo, 25 de março de 2007

PROCURA-SE JAQUELINE, DESESPERADAMENTE!

A Jaqueline foi embora!!!!! Ela me abandonou!!!!! Tudo culpa da Ginger que vivia perseguindo a coitadinha! Ela se cansou da vida difícil que levava e, com certeza, foi para uma casa em que fosse tratada com mais respeito!

E, agora? Quem poderá me defender?

Será que o Chapolin tem medo de baratas?

OUTRO FIM DE SEMANA

Não fui pra balada. Não fui conhecer nenhum templo budista. Não fui ao Zoológico.

Fui ao médico. Ao endocrinologista. Naquela clínica em que cada dia tenho uma altura diferente. Dessa vez, não me mediram e nem me pesaram! Oba! Depois, fui comprar algumas coisinhas para fazer mais bijouterias (tá difícil me repaginar!). Dei umas voltinhas no calçadão, comprei um DVD e, dessa vez, não era pirata: estava em promoção! Bruno e Marrone Acústico. Pensou que eu só gostava de Rock? A D O R O Rock mas, tenho um gosto musical bastante eclético: adoro bolero e ópera (principalmente voz feminina). Gosto muito de blues e jazz. E sertaneja de raiz. Gosto de samba. Mas não desses pagodinhos pré-fabricados. Adoniram Barbosa ainda é meu preferido. Tá legal, ele já morreu, e daí? Amo de paixão chorinho. Chiquinha Gonzaga sabia das coisas e Pixinguinha também! MPB? É óbvio! Adoro a Maysa... Dá uma vontade de me suicidar quando a ouço... Porque era uma grande intérprete. Não apenas uma grande cantora mas, uma quase atriz dramática. Se cantasse ópera... E fado? Uma mulher de voz bem suave e um bandolim bem afinado... Que delícia! Adoro música. Alguns estilos não gosto mas sempre aparece alguma musiquinha que até que dá pra ouvir: Não gosto de funk mas a MC Perla cantando "Tremendo Vacilão" (acho que é esse o nome da música) com aquela voz de menininha, é bem legal. O Felipe Dilon cantando "Musa do Verão", também é bem bonitinho. Mas ainda não ouvi nenhuma black music que eu goste. Nem um hip-hop. Tô esperando aparecer uma.

Caramba! Esse post era pra falar do meu fim de semana, não de música!

Bem, depois de comprar o DVD, fui me encontrar com uma amiga para almoçarmos no shopping. Puxa! Há quanto tempo eu não fazia um programinha assim! Coisa simples: almoço, uma bela sobremesa e muuuuuuuuuuuuuuuito papo! Como é bom conversar com os amigos!

Foi um fim de semana legal...

Quanto à balada, templo budista, e zoológico... Vou arranjar um tempinho pra isso, também!

RAINHA DE COPAS VERSUS ALICE

Os que se enquadram nas características abaixo discriminadas, estejam sentenciados à morte. Os que não se encaixam, também.

Os negros, porque assim tem sido há séculos.
Os brancos, por que são minoria.
Os de olhos puxados. Porque aqui não é o Japão. Nem China. Nem Coréia. Nem...
Os gordos. Porque não cabem nas roupas dos grandes estilistas.
Os magros. Porque não aguento mais ver gente morrendo de fome.
Os feios. Porque não gosto de nada feio.
Os bonitos. Porque fico com inveja.
Os baixos. Porque não cabem nas roupas dos grandes estilistas, também.
Os altos. Estes cabem nas roupas dos grandes estilistas, a menos que sejam gordos. Se for esse o caso, apliquem uma sessão de tortura antes de matá-los.
Os religiosos. Porque rezam.
Os ateus. Porque não rezam.

Estou cansada de digitar. Matem todos que não se enquadram logo de uma vez!

Alice ainda não acordou de seu pesadelo colorido e a Rainha de Copas reina soberana.

quinta-feira, 22 de março de 2007

E-MAILS...

Fiz de novo: mandei e-mail pro endereço errado!!! Acho que foi meu milésimo e-mail errado - tô melhor que o Romário!

Já enviei receita de biquine de crochê para um amigo que me respondeu assim: "Que loira linda! Mas não entendi nada do que você escreveu... O que quer dizer ' carr 1: 25 corr; 3 p virar; *1 pt alt; 2 corr; 1 pt alt*. rept de * a * até o fim; ...' É o manual de instruções de como ela funciona? Que linguagem é essa? Html eu sei que não é..."

Já enviei links de sites de relacionamentos para uma amiga que havia acabado de se casar - era pra ter enviado para uma que havia acabado de se descasar.

Já enviei uma foto minha vestida de fada para um contato de um grupo de piadas do qual participo há uns 3 anos. A moça, muito bem humorada, me respondeu assim: "Se você for a fada dos dentes, por favor, faça meu dentista se apaixonar por mim!"

Hoje, mandei uma cópia da minha última conta telefônica para a companhia de eletricidade... era pra mandar pra companhia telefônica, é óbvio.

Se eu for falar de todos os e-mails enviados por engano, preciso criar um outro blog só pra isso! E outro para os e-mails com anexo sem os anexos. E outro para os e-mails em branco.

Em resumo: se eu te mandar um e-mail, leia com muuuuuuuuita atenção!

segunda-feira, 19 de março de 2007

19 DE MARÇO

Hoje é dia 19 de março... Já é março...

Quero que algo aconteça. Não precisa ser como eu desejo. Apenas preciso que seja. Pro meu coração ficar em paz.

domingo, 18 de março de 2007

FIM DE SEMANA

Saí de casa, ontem, às 9 da manhã para caminhar no parque: Choveu. Muito. Caminhei no shopping. Se eu tivesse labirintite, teria tido uma crise.
Depois da chuva fui na banquinha do Japonês com G trocar um DVD pirata que não rodou no meu aparelho: Eu rodei. O Japonês com G não tinha outro igual. Mas tudo bem. Troquei o meu DVD do Kid Abelha pelo do Zé Ramalho.
Depois fui comprar umas coisinhas pra fazer umas bijouterias: Tô precisando de uma repaginada. Não achei miçangas na cor coral ( cismei com essa cor!), não achei cascalhos dourados (cismei com essa cor, também!) e não achei vidrilhos transparentes injetados cor de abóbora (e cismei, também, com essa cor!). Trouxe miçangas verdes, cascalhos azuis e pérolas (!) cor-de-rosa...
Depois disso, fui almoçar: Tentei entrar em algum restaurante, lanchonete, boteco, carrinho de cachorro-quente... Comprei um pacote de biscoito numa loja de 1,99. Melhor que ficar com fome.
Entrei num monte de lojas, andei entre as barraquinhas da feira de artesanato, assisti a uma apresentação (ótima) de repentistas e a uma apresentação (péssima) de dupla sertaneja.
No meio do calçadão, encontrei um realejo: "Venha tirar a sua sorte com a Periquita Dayse!". Há quanto tempo eu não via um realejo! "Quanto que custa, moço?" "1,50 e a Periquita Dayse lhe trará uma bela mensagem!!!!". Ok. E lá vou eu colocar minha sorte na mão, ou melhor, no bico da Periquita Dayse. Até que a mensagem era legal: falava algo sobre ganhar dinheiro e encontrar um novo amor... Vamos esperar, né? Quem sabe a Periquita Dayse não acerta? Será que eu tinha que ter guardado a papelzinho que a Periquita Dayse tirou pra mim, pra não perder a sorte? Se for assim, dancei! Perdi o papelzinho!
Mas, deixa isso pra lá! Depois disso resolvi visitar uma amiga. Sem telefonar antes (que falta de etiqueta!). Cheguei lá, toquei a campainha, ela demorou a atender, depois apareceu toda sem jeito, dizendo que havia feito as pazes com o namorado (etiqueta não é frescura!). Se o cara não fosse um cafajestão até que eu não ligaria pela viagem perdida (quem mandou não seguir as regras de etiqueta?)...
Então, olhei pro céu e achei que devia ser umas 3 horas da tarde... Perguntei as horas pra um sujeito que estava passando. E ele respondeu. Não exatamente que horas eram: "Tá na hora da gente namorar". (Minha sempre disse para não conversar com estranhos...)
Peguei um ônibus de volta para o centro da cidade e outro para minha casa. 4 e 20 da tarde e eu saia de dentro dos meus tênis (eu ia caminhar no parque, lembra?) !
Tomei um banho, botei o DVD do Zé Ramalho no computador, botei o Morpheus pra baixar umas músicas, me botei na cama e dormi ao som de Avohai... Acordei depois das 6 com um alerta do Yahoo Messenger. Era minha amiga. Aquela que namora o cafajestão. Opa... que namorava! Terminaram tudo logo depois que fui embora da casa dela... Mas, essa é outra história que conto depois. Por hora, já estou planejando o meu próximo fim de semana: Não sei se vou pra balada, se vou conhecer algum templo budista ou se vou ao zoológico...

sábado, 17 de março de 2007

QUAL A MINHA IDADE?

A PRIMEIRA FIGURINHA DA MINHA COLEÇÃO
Dia desses postei um poeminha adolescente. Escrito por mim. O melhor de tudo é que não sou poeta e tão pouco adolescente (já tenho 42 anos!). Mas, acho que idade é uma coisa bastante relativa: tem gente que já nasce com 90 anos de idade, tem gente que nunca passa dos 15, tem gente que vai dormir com 20 e acorda com mais de 30 (isso aconteceu a um amigo meu) e tem gente que, como o Aldo Cordeiro, tem uma idade diferente em cada situação, em cada momento.



Então, no dia do poeminha que fiz, eu tinha uns 15 anos. Hoje eu tenho uns 9 anos: comecei a colecionar figurinhas! Nunca colecionei figurinhas na minha vida! Quando eu era cronológicamente, criança e adolescente, não tinha dinheiro pra isso. Então, pensei: Por que não? O meu amigo, esse que envelheceu 10 anos em uma noite, tem um aeromodelo com o qual brinca sempre. Se eu tivesse um, faria o mesmo...



Amanhã, por volta das 2:17 hs, estarei com 72 anos de idade e ouvirei Nat King Cole; às 18:06 hs, estarei com 6 anos e comerei doce de abóbora até ficar com dor de barriga. Quando voltarei a ter 42 anos? Não sei! Quem garante que já tive 42 anos?



QUAL A MINHA IDADE?


Aldo Cordeiro



Numa noite dessas, entrei numa sala de bate-papo. Meu apelido: Tony/RJ - um pedacinho do meu nome e uma imediata localização geográfica: do Rio para o Brasil... câmbio. Dialogo com algumas mulheres que, logo de cara, me fazem uma mesma pergunta: quantos anos você tem?


Mais importante do que o que penso e sinto, se tenho alguma religião ou o que estudei, se sou pai, se gosto das árvores e das águas do mundo ou se, ao contrário, espero o mar pegar fogo pra comer baleia assada.


Ninguém me perguntava se gosto de cinema, de música, de ver o por-do-sol... parafraseando Saint-Exupery, através do seu Pequeno Príncipe: pra algumas pessoas, é mais importante o tamanho da minha casa do que a felicidade que sinto em estar dentro dela.


Outro dia, falei pra alguém que havia reencontrado a minha estrela na música, a Françoise Hardy, através da Internet. E ele, perplexo: ué, mas ela está uma velha, não? Sim, e daí? Estrela tem idade? Ela foi, por muito tempo, um colo em forma de voz, que embalava meu sono. Da mesma "idade" que o Chopin e a Enya.


Qual é a minha idade?


Pergunto a mim mesmo. Faço de conta que não sei em que ano nasci e viajo nas minhas possíveis idades. Antes de começar a rabiscar essas linhas, dancei, por umas duas horas, uma seleção de baladas do Elton John, de batidas rigorosas que embalam a voz africana de Yossour Nodour e da guitarra do Santana. Idade enquanto dançava? 25 anos.


Assisto a um jogo do Flamengo, que perde, novamente. Fico descabelado e agitado, como um garoto de 18 anos - aquele torcedor do Guarani de Juazeiro do Norte, uma pequena mas ruidosa nação rubro-negra.


Às vezes, falta um colo. Apenas por alguns instantes, volto aos doze anos e ao colo que nunca estava disponível. Outras vezes, reclamo e brigo com algum colega de trabalho. E ficamos com sete anos, no meio de nossos argumentos, que pretendem encerrar a discussão como se fosse um jogo de crianças: um perde, outro ganha. E se o desejo for maior do que a razão, a lata de leite condensado vira um delicioso peito, por onde escorre o líquido precioso...


Tempo, incessante palco da vida, sempre brincalhão, misturando papéis e cenas. Não é assim? Ou vocês não sentem vontade de brincar de roda, de vez em quando? Quem não sonha, um dia na vida, em trocar os rígidos papéis da segurança afetiva por uma inocente brincadeira de maçã, pêra, salada mista, numa noite de luar?


Nesse tempo de estrada, tive alguns relacionamentos amorosos. Em alguns, fui maduro (será?), em outros fui criança, inconseqüente e, na quarta-feira de cinzas, até chorei como um velho sozinho, no final do carnaval.


Algumas vezes, mais que amante, fui amigo, transcendi a idade. Tenho uma filha, pequena companheira de jornada nos últimos nove anos. Tem momentos em que preciso me sacudir pra não trocar de lugar com ela. Em outros momentos, vem a ferrugem e é ela que me sacode: pai, vê se balança o corpo pra não parar no início da minha viagem. Concordo, prontamente, e saio correndo atrás do próximo bloco.


Já tive ilusões coletivas. Sonhei que todas as pessoas do mundo poderiam ser mais puras e amigas, alimentadas e felizes. Não foram os anos passados que me quebraram os sonhos. Foi a percepção da realidade de uma espécie incorrigível e doentia, o ser humano, que veio ao sol - com o aval divino, acreditam muitos - para destruir o planeta e as próprias utopias. Exagero? Também acho, por isso mantenho uma ponta de esperança em algum lugar do coração e uma porta por onde cultivo amizades e sonhos mais simples, possíveis.


Qual é a minha idade?


Depende da paixão, da música, da fogueira em torno da qual nos reunimos, do seu sorriso, do sabor de um beijo, da dança das árvores ao sabor do vento, da inspiração que nasce no meio da noite, da vitória do meu time e, por que não, do seu.


Depende da sua alegria, de sua disponibilidade para me ajudar a encontrar, sempre, o bom caminho. Paro de escrever e bebo um gole dágua. Bebo e brindo à liquidez da vida. Eterna água, meu berço. Um dia, retorno. Hoje, por mais um ano, agradeço ao abraço do universo, ao ar que respiro a aos frutos da mãe terra que me alimentam. Minha idade é do tamanho - infinito - de um abraço. O Nosso!


domingo, 11 de março de 2007

ÓDIO

Há momentos em que eu odeio os sábados e os domingos. E as segundas-feiras, também... Nas terças, costumo estar mais conformada. Nos outros dias... Sei lá. Sei lá se é bom um dia que começa ou um dia que termina...

CAMINHO DE VOLTA


Está fazendo 30 anos que a gente se conheceu... Trilhamos os mesmos caminhos por mais ou menos 10 anos. Depois, cada uma pro seu lado. Mas, foi aos poucos; quando nos demos conta, já não nos desejávamos feliz aniversário. E deixamos ficar assim por muitos anos. Ela no caminho dela e eu no meu. Com certeza, ela derramou lágrimas tão pesadas quanto as minhas mas, nem eu nem ela soubemos quando ou porquê.


Tenho tentado visitá-la ou encontrar um dia para que ela me visite mas está difícil... Ela mora na rua detrás da minha mas, se morasse no Japão não faria muita diferença... Às vezes ela não pode, às vezes quem não pode sou eu...


Não seremos mais quem um dia fomos. Não faremos mais o que um dia fizemos. Porém, sempre deixamos algo inacabado para trás. E, um dia, sentimos que precisamos terminar o que foi começado.


Hoje, depois de tantas lágrimas derramadas, depois de tantas experiências vividas, sinto que preciso voltar ao passado. Não uma simples viagem por velhas fotografias ou cartas amareladas pelo tempo; não um simples reencontro para falar do que passou numa sessão nostalgia. Preciso voltar ao passado para buscar algumas coisas que deixei por lá e das quais preciso exatamente agora: preciso pedir alguns perdões, fazer alguns agradecimentos, dar algumas explicações, dizer umas palavras bonitas, falar algumas verdades, desfazer mal-entendidos, refazer alguns planos...


Na realidade não é somente uma volta ao passado mas, uma viagem para dentro de mim mesma. E, finalmente, seguir em frente. Mas, dessa vez, ao chegar ao meu destino, apenas recordar e sentir saudade. Mais nada.

PECADO


PECADO - IRA!


A morte é certa

A carne é fraca

A vida é curta

O sofrimento inevitável


A carne é certa

A pele é fraca

A roupa é curta

O coração é indomável


A pele é pele

A roupa é roupa

O sangue é sangue

E a ânsia insaciável


O corpo humano

É desumano

O corpo amado

É desalmado

Tudo é pecado


A vida é breve

A febre é alta

A alma é uma

E o demônio tão amável


O mundo é grande

A mente é suja

O sangue é quente

E o desejo indisfarsável


O amor é cego

O amor é surdo

O amor é mudo

E a moral abominável

MUDANÇA DE COMPORTAMENTO


MUDANÇA DE COMPORTAMENTO

(Edgard Scandurra - IRA!)



E aqui estou eu sozinho com o tempo

O tempo que você me pediu

Isso é orgulho do passado

Um presente pra você

Uma delicada lembrança

Branca neve que nunca senti

Solidão me deixe forte

Talvez resolva meus problemas

Eu morreria por você

Na guerra ou na paz

Eu morreria por você

Sem saber do que sou capaz

Mudanças no meu comportamento

Distância louca de mim mesmo

Vontade de sentir o passado

Presente pra você

Eu morreria por você


O namorado da filha da minha amiga pediu um tempo. Deu-lhe um beijo no rosto e foi embora. Disse que, qualquer coisa, era só ligar. Ela veio pedir a minha opinião. Sabia que a mãe dela - que não vai muito com a cara do rapaz - ia dizer coisas do tipo: "eu te avisei!", "agora, senta e chora!" .


Acho que não sou boa conselheira mas, botei pra tocar essa baladinha do IRA!, e sugeri a ela que não desse a ele coisa alguma! Ela, a princípio, não entendeu muito bem e então expliquei:


_Garota, você namorou o sujeito por 4 anos! Pronto! Já deu tempo demais!


E, nesses 4 anos, aconteceu o que acontece à grande maioria: "distância louca de mim mesmo"... Porque a maioria dedica-se tanto a um relacionamento que esquece de si mesmo. Até morreria pelo outro... Pode parecer muito romântico mas, eu, particularmente, acho trágico.


A garota voltou para casa, telefonou pro rapaz e disse a ele:


_ Não vou te dar um tempo. Vou fazer muito melhor: Vou te dar a eternidade.


E não deu a ele tempo de responder. Desligou e foi procurar por ela.


sábado, 10 de março de 2007

JAQUELINE


Esta é a Jaqueline. Ela tem perseguido as baratas que resolveram invadir minha casa.
Agora, o problema é a Ginger, minha cachorra. Ela tem perseguido a Jaqueline!

quinta-feira, 8 de março de 2007

SEM JEITO

Esse post foi escrito pelo meu lado romântico-adolescente. - ou algo do tipo...
Porque você precisa ir
E não tem outro jeito
É melhor fingir
Que tá tudo perfeito.
Mas, quando você vai
Fica tudo entristecido...
É como se sem você
Nada fizesse sentido.
E quando sou eu que vou
Eu não evito a saudade:
É como se lá fora
Nada fosse verdade.
Mas quando você vem
Eu não penso no que faz sentido
Tudo somos nós
E o que não for fica esquecido.
E pra onde quer que você tenha ido
Ainda assim é perfeito...
Porque não tem outro jeito.

QUEM RESPONDE?

QUANDO É QUE OS VENTOS DO MEU DESTINO VÃO SOPRAR EM NOVA DIREÇÃO?

PAIS E FILHOS

- O que você quer ser quando crescer? -pergunta o orgulhoso pai à filha mais nova.
-Eu quero ser aeromoça!-responde com convicção a garotinha.
-Aeromoça????-surpreende-se o pai.
-Ou, então, astronauta! Pode ser também... "pilota" da esquadrilha da fumaça!
-Não tem nada que você queira fazer em cima da terra?
A menina pensa, pensa, pensa...
-Sim...
-O que?-diz o pai mais animado.
-Prostituta!
-O quêêêêêêê?????????????????????
-É... prostituta... deve ser bem legal... pelo menos a palavra é bem bonita!
- A palavra pode até ser bonita...- fala o pai constrangido- mas a profissão...
- O que uma prostituta faz?
-Bem... melhor deixar para lá!
-Por quê?
- Haaam... acho que as profissões exercidas no ar devem ser mais legais!
-Então tá! Eu também posso ser "pessicopata"!
- Vamos mudar de assunto?
-Vamos! Pra que assunto?
-Deixa eu ver... escolhe você!
- Eu queria fazer uma viagem turística!
- É mesmo? Pra onde? Conforme for, eu te levo!
- Eu quero conhecer a Cracolândia!!!!!!!!!!!!!!
- Filhinha...acho que eu vou dormir!
-Mas ainda é cedo, papai!
-É que eu tô deprimido...
- Se você quiser eu ligo pra farmácia e mando trazer um Prosac!
- Legal! Aproveita e liga pro meu chefe avisando que amanhã não irei trabalhar!
- Por quê, papai?
-Acho que vou me suicidar antes que o Prosac chegue...
-Então, vou ligar pro CVV!
- Boa noite, filhinha!!
-Ligo pra farmácia, pro seu chefe ou pro CVV???????
- Faz melhor: Liga pra sua mãe e pergunta se ela vai demorar!

domingo, 4 de março de 2007

DISSE

Disse tudo o que queria dizer. Não sei se podia, se devia. Mas, disse.

Até agora, não aconteceu nada. O sol continua nascendo religiosamente no mesmo horário todos os dias. Minha cachorra continua comendo horrores, como sempre. A vizinha da frente continua ouvindo hinos de louvor, também religiosamente, durante duas horas todos os dias. O caminhão de produtos de limpeza continua passando todos os dias às oito da manhã. O funileiro continua fazendo barulho (sei lá que tanto que ele bate!). O papagaio da outra vizinha continua tentando cantar atireiopaunogato. O Lula continua presidente (da República). Quem me deve continua me devendo.

Tudo está como sempre esteve.

Se bem que, ontem, aconteceu um belo eclípse... Ihhhhh... Será que eu não devia ter dito?

CÁLICE

Jesus disse: "Pai, afasta de mim esse cálice".

Eu digo: "Já sei que o Senhor não vai aliviar. Afinal, não aliviou pra Jesus que era um filho muito melhor que eu. Mas... será que rola um salgadinho pra acompanhar?"

Sei que tenho que carregar a minha cruz. Dá pra pra pôr um motorzinho? Umas rodinhas, talvez?

Tá legal: é minha culpa, minha tão somente culpa mas... posso alegar ignorância?

Sei que tem gente que vai dizer que estou sendo desrespeitosa com as palavras bíblicas. Mas, entre um gole e outro desse cálice cai bem uma piadinha! Salgadinho engorda!

CHORAR É BESTEIRA!

"Mas essa vida é passageira
chorar eu sei que é besteira"
(Vida Passageira - Edgard Scandurra - IRA!)

Chorar é besteira, mesmo. Desidrata, causa rugas, te deixa inchado no dia seguinte. E com dor de cabeça - eu fico com dor de cabeça quando choro. Mas, besteira ou não, a gente chora. Chora quando alguém morre ou quando alguém nasce. Chora quando chega ou quando vai embora. Chora sempre, toda hora.

Chorando ou rindo, a vida é passageira feito nuvem de chuva de verão. Se não ficar esperto, não dá tempo de fazer nada. Quem chora muito, perde tempo. E chorar não resolve nada. Mas a gente chora. Chora sempre, toda hora.

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