quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

CALANDO A BOCA



_ Credo, mãe! Como o puxador dessa geladeira está imundo!
_Já que reparou na sujeira, que tal fazer a limpeza?
_Ai, mãe, só fiz um comentário!

Mas, comentários desse tipo são sempre inúteis. E comecei a pensar em quantas vezes na nossa vida ouvimos esses comentários. Como as pessoas são críticas, chatas, palpiteiras...

Acho que o nosso cérebro é programado para observar o que está errado e não dar muita atenção para o que está certo, afinal, o que é certo é natural, não nos causa problemas, mas, o que é errado precisa ser visto e consertado. No entanto, a crítica ao outro pode ser perfeitamente dispensada. Está sujo? Limpe. Está seco? Molhe. Tudo muito simples. Se o outro não fez determinada coisa, talvez não tenha visto que precisava ser feito, talvez não tenha tido tempo de fazer ou ainda, não tenha tido vontade de fazer mesmo. E daí? Se te incomoda, resolva. Se não pode ou se não quer resolver... CALE A BOCA!

Falamos demais e agimos de menos. É como rezar: rezamos todas as contas do rosário, pedimos, clamamos... mas, o que fazemos de concreto? Nada contra rezar, pelo contrário, eu mesma rezo muito: antes, durante e depois da ação – ao menos, tento! Acho que assim funciona melhor.

Então, vai aí uma sugestão: quando o puxador da geladeira estiver sujo, CALE A BOCA!

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